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segunda-feira, abril 19, 2010

Aristides de Sousa Mendes em banda desenhada, na Sertã, até 7-Maio-2010

13-Abr-2010

A Casa da Cultura da Sertã está a acolher, até ao dia 7 de Maio, a exposição “Aristides de Sousa Mendes em BD”. Composta de 23 painéis de grandes dimensões de Banda Desenhada, esta exposição, da autoria de José Ruy, um dos mais reputados especialistas em BD, mostra a importância de Lisboa como abrigo e farol dos refugiados de toda a Europa em plena II Guerra Mundial.

Esta exposição pretende relembrar a acção de Aristides de Sousa Mendes e o seu exemplar desempenho que, infringindo as regras de Salazar, conseguiu salvar milhares de vidas, optando pela abnegação e tolerância, em detrimento do comodismo consumista e indiferença globalizada.

Aristides de Sousa Mendes é hoje uma referência universal do respeito pelos Direitos do Homem e pela sua convivência salutar entre povos e religiões diversas.

Cedida pela Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa, esta exposição de Banda Desenhada poderá ser apreciada de terça-feira a sábado, das 15 às 18 horas.

De origem romana e com um património natural e cultural invejável, a vila da Sertã, no distrito de Castelo Branco,  encontra-se docemente reclinada sobre as albufeiras do Zêzere, Castelo do Bode e Bouçã.
Fonte: Radio Condestável , Jornal Reconquista, acessos pelas estradas IC8 e N2 ver mapa

4 comentários:

  1. Biblioteca da Escola EB2/3 José Saramago, em Poceirão foi palco, no dia 16 de Abril, da iniciativa “À Conversa com Odete Santos” e a Escola Secundária de Palmela está a organizar (em data a anunciar brevemente) uma homenagem ao cônsul de Portugal em Bordéus, no início na 2ª Guerra Mundial, Aristides de Sousa Mendes, conhecido como o “Schindler português”, por ter salvo milhares de pessoas do Holocausto.

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  2. Escola Secundária de Palmela está a organizar (em data a anunciar brevemente) uma homenagem ao cônsul de Portugal em Bordéus, no início na 2ª Guerra Mundial, Aristides de Sousa Mendes, conhecido como o “Schindler português”, por ter salvo milhares de pessoas do Holocausto.

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  3. Desculpem-me, mas eu considero errado insistir na comparação de Aristides de Sousa Mendes com Oskar Schindler.

    Importa ter presente que Oskar Schindler só apareceu depois de decorridos quatro anos sobre os feitos heróicos de Aristides de Sousa Mendes e, só através do cinema é que se torna conhecido.

    Assim como, importa ter presente que tudo o ditador Salazar silenciou e mandou silenciar, inclusive a sua morte, enquanto cinica e hipocritamente, enviava um cartão de condolências para seu irmão César, também diplomata...

    Quanto aos feitos, a obra realizada por um e pelo outro, não tem comparação possível, nomeadamente quanto aos objectivos que lhes assistiam...

    Enquanto Oskar Schindler se valia dos judeus para explorar na sua fábrica como mão-de-obra barata,
    Aristides de Sousa Mendes sacrificou a própria família, a carreira diplomática, etc, para acabar por morrer na miséria, só, traído e abandonado.

    Pessoalmente, fico chocado perante esse tipo de comparação, que considero patético e, sobretudo, depreciativa, provocadora...

    Porque não dizer, em voz alta e bom som:
    Aristides de Sousa Mendes,
    "O Maior Humanista do século XX"?

    Para honrar a sua memória, parece-me ser mais correcto e justo!

    Ou será que não é verdade?

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  4. Se Aristides de Sousa Mendes tivesse sido um homem perfeito, como veríamos hoje o seu acto de Altruismo, ao seguir a sua Consciência e a fazer o tudo o que estava ao seu alcance para salvar tantas vidas em perigo, mesmo sabendo que ia sofrer por isso?

    Para mim, o ACTO de CONSCIÊNCIA de Aristides de Sousa Mendes tem tanto mais valor por não se tratar de um "santo" mas sim de uma pessoa normal, com virtudes e defeitos, sujeito a todos os condicionantes do seu tempo.

    E o apoio e dedicação que têve da sua mulher Angelina e do resto da família foi também extraordinário.

    Em 1940, com os Nazis em ascendência, teria sido muito mais fácil fechar os olhos e as portas ao DESESPERO, como fizeram Francisco Franco e os espanhóis, e outros tantos países por esse mundo fora.

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