(ler em português abixo)
You can see the movie and you can read the book, but it is still hard to believe that neighbors would take to their neighbors and dismember them with machetes on the eve of the XXI Century. With few foreign eyewitnesses (only two foreign journalists in the country at the time), and only one working fax telephone line, the reports of the widespread killings in Rwanda must have seemed incredible in Washington, Brussels, Paris, London, or even in nearby Nairobi. That maybe why the bloody ethnic cleansing lasted so long, from April to June 1994, and the organized genocide took so many lives, over 500.000 members of the Tutsi minority, many of whose names where on a death list or were denounced by their appearance or the ethnic label on their official identity card when stopped at a road block manned by members the Hutu majority. Because of this, Rwanda will be remembered as no ordinary civil war, if there is such a thing.
Fortunately, such events are far from our ordinary lives, and seldom become the order of the day.
But, will we recognize, and stand up to, evil when we see it?
Some extra(ordiniary) people did, and the story of one such man, Paul Rusesabagina, the local assistant manager of an international hotel chain. His autobiography makes riveting reading when you are a minority of one, sitting amid an ethnic multiplicity in an African airport, safely inside the security checkpoint where they've taken away the smallest nail clippers and slightly large bottles of water.
That one Ordinary Man was willing and able to build and maintain such a security perimeter around 1238 lives reminds us once again of the power of one when he says:
The book "An Ordinary Man" by Paul Rusesabagina with Tom Zoellner, 2006
http://us.penguingroup.com/static/rguides/us/ordinary_man.html
See also, learning about genocide and its prevention http://www.wcl.american.edu/humright/center/rwanda/lesson.cfm
Pode-se ver o filme e pode-se ler o livro, mas ainda assim é difícil acreditar que vizinhos se virassem contra vizinhos, a desmembrá-los com machetes, na véspera do século XXI. Com poucas testemunhas estrangeiras (apenas dois jornalistas estrangeiros no país na época) e apenas uma linha de fax a funcionar, os relatórios dos assassinatos generalizados em Ruanda deve ter parecido incríveis em Washington, Bruxelas, Paris, Londres, ou mesmo na vizinha Nairobi. Talvez por isso, a limpeza étnica sangrenta tenha durado tanto tempo, de abril a junho de 1994, um acto de genocídio organizado que ceifou tantas vidas, mais de 500.000 membros da minoria Tutsi, muitos de cujos nomes constavam de uma lista de morte ou foram denunciados por sua aparência ou pelo rótulo étnico no seu cartão de identidade oficial, quando eram abordados nas operações stop por membros da maioria Hutu. Devido a isso, Ruanda será lembrado como uma guerra civil fora do ordinário, se é que existe tal coisa.
Felizmente, tais eventos estão longe de nossas vidas comuns.
Mas, será que seremos capazes de reconhecer, e de enfrentar, o mal se algum dia o vemos?
Algumas pessoas extra(ordiniárias) fazeram-no. Ler a autobiografia de um homem, Paul Rusesabagina, o sub-gerente local de uma cadeia internacional de hotéis, torna-se impressionante quando você é uma minoria de um, sentado em meio a uma multitude de etnias num qualquer aeroporto em Africa, do lado certo do posto de segurança onde nos tiraram os mais pequenos corta-unhas e garrafas de água ligeiramente grandes.
Que um homem ordinário tenha estado disposto e capaz de construir e manter um tal perímetro de segurança em torno de 1238 vidas, lembra-nos mais uma vez do poder de uma pessoa só, quando ele diz:
"Eu fiz o que acreditava serem as coisas normais que um homem comum faria. Eu disse não às acções ultrajantes, do jeito que eu pensei que alguém faria, e ainda acha um mistério como é que tantas outras pessoas tenham podido dizer sim.
Da próxima vez que volte a começar uma época de matança e as que pessoas se tornem estranhos para os seus vizinhos e para si próprios, a minha esperança é que ainda haja aqueles homens comuns que digam não e que abram o quarto de cima."
O filme Hotel Ruanda, http://www.imdb.com/title/tt0395169/ com Don Cheadle e Sophie Okonedo, dirigido por Terry George
O livro "Um Homem Comum", de Paul Rusesabagina com Tom Zoellner, 2006 http://us.penguingroup.com/static/rguides/us/ordinary_man.html
You can see the movie and you can read the book, but it is still hard to believe that neighbors would take to their neighbors and dismember them with machetes on the eve of the XXI Century. With few foreign eyewitnesses (only two foreign journalists in the country at the time), and only one working fax telephone line, the reports of the widespread killings in Rwanda must have seemed incredible in Washington, Brussels, Paris, London, or even in nearby Nairobi. That maybe why the bloody ethnic cleansing lasted so long, from April to June 1994, and the organized genocide took so many lives, over 500.000 members of the Tutsi minority, many of whose names where on a death list or were denounced by their appearance or the ethnic label on their official identity card when stopped at a road block manned by members the Hutu majority. Because of this, Rwanda will be remembered as no ordinary civil war, if there is such a thing.
Fortunately, such events are far from our ordinary lives, and seldom become the order of the day.
But, will we recognize, and stand up to, evil when we see it?
Some extra(ordiniary) people did, and the story of one such man, Paul Rusesabagina, the local assistant manager of an international hotel chain. His autobiography makes riveting reading when you are a minority of one, sitting amid an ethnic multiplicity in an African airport, safely inside the security checkpoint where they've taken away the smallest nail clippers and slightly large bottles of water.
That one Ordinary Man was willing and able to build and maintain such a security perimeter around 1238 lives reminds us once again of the power of one when he says:
"I did what I believed to be the ordinary things that an ordinary man would do. I said no to outrageous actions the way I thought anybody would, and it still mistifies me that so many others could say yes.
When the killing season should next begin and people should become strangers to their neighbors and to themselves, my hope is that there will still be those ordinary men who a a quite NO and open the room upstairs."The movie Hotel Rwanda, http://www.imdb.com/title/tt0395169/ with Don Cheadle and Sophie Okonedo, directed by Terry George
The book "An Ordinary Man" by Paul Rusesabagina with Tom Zoellner, 2006
http://us.penguingroup.com/static/rguides/us/ordinary_man.html
See also, learning about genocide and its prevention http://www.wcl.american.edu/humright/center/rwanda/lesson.cfm
Pode-se ver o filme e pode-se ler o livro, mas ainda assim é difícil acreditar que vizinhos se virassem contra vizinhos, a desmembrá-los com machetes, na véspera do século XXI. Com poucas testemunhas estrangeiras (apenas dois jornalistas estrangeiros no país na época) e apenas uma linha de fax a funcionar, os relatórios dos assassinatos generalizados em Ruanda deve ter parecido incríveis em Washington, Bruxelas, Paris, Londres, ou mesmo na vizinha Nairobi. Talvez por isso, a limpeza étnica sangrenta tenha durado tanto tempo, de abril a junho de 1994, um acto de genocídio organizado que ceifou tantas vidas, mais de 500.000 membros da minoria Tutsi, muitos de cujos nomes constavam de uma lista de morte ou foram denunciados por sua aparência ou pelo rótulo étnico no seu cartão de identidade oficial, quando eram abordados nas operações stop por membros da maioria Hutu. Devido a isso, Ruanda será lembrado como uma guerra civil fora do ordinário, se é que existe tal coisa.
Felizmente, tais eventos estão longe de nossas vidas comuns.
Mas, será que seremos capazes de reconhecer, e de enfrentar, o mal se algum dia o vemos?
Algumas pessoas extra(ordiniárias) fazeram-no. Ler a autobiografia de um homem, Paul Rusesabagina, o sub-gerente local de uma cadeia internacional de hotéis, torna-se impressionante quando você é uma minoria de um, sentado em meio a uma multitude de etnias num qualquer aeroporto em Africa, do lado certo do posto de segurança onde nos tiraram os mais pequenos corta-unhas e garrafas de água ligeiramente grandes.
Que um homem ordinário tenha estado disposto e capaz de construir e manter um tal perímetro de segurança em torno de 1238 vidas, lembra-nos mais uma vez do poder de uma pessoa só, quando ele diz:
"Eu fiz o que acreditava serem as coisas normais que um homem comum faria. Eu disse não às acções ultrajantes, do jeito que eu pensei que alguém faria, e ainda acha um mistério como é que tantas outras pessoas tenham podido dizer sim.
Da próxima vez que volte a começar uma época de matança e as que pessoas se tornem estranhos para os seus vizinhos e para si próprios, a minha esperança é que ainda haja aqueles homens comuns que digam não e que abram o quarto de cima."
O filme Hotel Ruanda, http://www.imdb.com/title/tt0395169/ com Don Cheadle e Sophie Okonedo, dirigido por Terry George
O livro "Um Homem Comum", de Paul Rusesabagina com Tom Zoellner, 2006 http://us.penguingroup.com/static/rguides/us/ordinary_man.html
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