Cantigas do tempo da fome da Segunda Guerra Mundial
Adelaide de Jesus, Pardieiros
Ai o padeiro, o pão arracionado
E o merceiro, aprende a ser poupado
A gente paga, é um dinheirão
E cara alegre, dinheiro na mão
Arroz, feijão, não há
Qualquer massa, não há
Só apetite, sim esse é que há
Sabão, sabão, sabão
Onde é que tu te escondes
Sabão, sabão, sabão
Onde estás que não respondes
E a batata que já se não semeia
Falta na tenda e na bicha, à mão cheia
Não viram por aí a Chica, Chica boa
Uma gaiata que veio de Lisboa
Não vale a pena viver assim à toa
Volta para casa ó Chica, Cicha boa
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