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quinta-feira, janeiro 07, 2016

Coragem em tempo de medo - Aristides de Sousa Mendes, Caldas da Rainha, 14-Jan a 20-Fev

Exposição "Coragem em tempo de medo - Aristides Sousa Mendes” no CCC

Cartaz da exposição "Coragem em tempo de medo - Aristides Sousa Mendes”"Coragem em tempo de medo - Aristides Sousa Mendes” é como se designa a exposição, que vai estar patente no Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha até 14 de fevereiro. A mostra vai ser inaugurada no dia 14 janeiro, pelas 16h30, onde estará presente Irene Pimentel, que é a autora científica e do respetivo catálogo, que guiará a visita, António Moncada de Sousa Mendes, neto de Aristides de Sousa Mendes, e Ricardo Silva, colaborador da revista Visão-História e Jornal Expresso. Às 17h30 dar-se-á início à série de conferências sob o título “Ser cidadão do mundo, hoje!”.
05-01-2016 | Mariana Martinho
“Os regimes ditatoriais - implantados na Europa após a Primeira Guerra - foram encabeçados por líderes galvanizadores na disseminação de ideias fascistas persecutórias, que prepararam o caminho para o segundo conflito mundial do século XX. Por inerência do seu cargo de cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes deveria ter obedecido aos procedimentos do governo do seu país, nomeadamente à Circular 14 e pedir autorização para a emissão de vistos. No entanto, o imperativo de consciência humanitário sobrepôs-se aos deveres diplomáticos e políticos, possibilitando a vida a milhares de refugiados dessa guerra, e expatriados acossados pelas leis nazis, antissemitas e pela fobia comunista. A coragem deste homem bom, em tempo de medo, foi honrada pela Câmara de Viseu, que realizou a exposição “Coragem em tempo de medo - Aristides Sousa Mendes”, descreve a Comissão Executiva do Conselho da Cidade – Associação para a Cidadania, que organiza a iniciativa nas Caldas da Rainha.
“A problemática das migrações e dos foragidos das guerras anuncia-se um assunto candente cujos contornos são inimagináveis agora e que requer a presença de altos responsáveis do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), do ACM (Alto Comissariado para as Migrações), de deputados europeus, de jornalistas e de outras entidades e plataformas de acolhimento e de inserção”, aponta a organização.
Para Maria Júlia, presidente do Conselho da Cidade, esta exposição “é uma mais-valia atendendo à relação que a cidade tem com os refugiados da Segunda Guerra Mundial, que estiveram aqui durante algum tempo até conseguirem ir para outros destinos, onde depois refizeram as suas vidas”. Assim, “entendemos que esta exposição estivesse aberta ao público, durante o período de aulas, para que os alunos das várias escolas do concelho pudessem visitar”.
Segundo Marina Ximenes, membro do Conselho da Cidade, a mostra, que “por si só já é riquíssima, procura envolver de forma interessante a população caldense”. Como tal, para o dia 14, o Conselho da Cidade programou entre as 10h00 e as 12h30, uma conversa com os alunos do 9º ano, no auditório da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, com a presença de António Moncada de Sousa Mendes. Das 14h30 às 16h00, será a vez dos alunos do ensino secundário. Em simultâneo, realizar-se-ão conferências /conversas entre 23 de janeiro e 20 de fevereiro, na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.
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