Os Caminhos dos Refugiados do século XXI estreitam-se enquanto os números de migrantes forçados aumentam para níveis recorde.
"Displaced persons", pessoas obrigadas a deslocarem-se dos seus locais de origem representariam o 21º país do mundo, segundos as estimativas das Nações Unidas:
- 20 Tailândia - 69,0 milhões de população
- Refugiados - 68,5 milhões, 52% crianças e jovens, segundo a ACNUR e a UNICEF
apenas um em sete consegue refúgio nos países mais ricos
- 21 França - 67,2 milhões de população
Mas os fatores de pressão são os mesmos de sempre, com vimos nas notícias de hoje e nas histórias dramáticas das famílias salvas por Aristides de Sousa Mendes em Bordéus em 1940:
- Guerra, perseguição, ameaças e pobreza nos locais de origem, alguns dos quais já nem são "países"; e
- Barreiras, recusa, indiferença, intolerância e, felizmente, algum altruísmo e apoio na integração e assimilação nos países de destino e potencial acolhimento.
O ciclo repete-se e agrava-se, e o problema aumenta de um e do outro lado dos muros:
> Mais perseguição > mais refugiados > mais resistência > mais sofrimento,
> mais choques culturais, > mais barreiras < menos integração;
mesmo em países povoados por descendentes de migrantes anteriores, ou em países com défices demográficos.
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