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segunda-feira, janeiro 18, 2016

Conceto de Gala, Oratorio sobre Sousa Mendes, Los Angeles, 24-Jan-16, 15h



   
Sousa Mendes Foundation
18/1 às 15:32
 
Los Angeles vai receber, a 24-Janeiro, 3pm, a estreia mundial de um oratório do compositor Neely Bruce que narra a grande historia de Aristides de Sousa Mendes num concerto em beneficio da Sousa Mendes Foundation US.  Para bilhetes favor ver : www.tiny.cc/smf

CIRCULAR 14: THE APOTHEOSIS OF ARISTIDES | AN ORATORIO

  • Square
  • SUNDAY, JANUARY 24, 2016 – 3:00 P.M.
    AMERICAN JEWISH UNIVERSITY
    THE GINDI AUDITORIUM
    15600 MULHOLLAND DR
    LOS ANGELES, CA 90077
    GENERAL SEATING: $40.

    SPONSORSHIP PACKAGE INCLUDING TWO CONCERT TICKETS AND VIP RECEPTION FOLLOWING THE PERFORMANCE WITH MICHEL GILL AND THE CAST: $350.

    RELATED PROGRAMMING INCLUDING FILM SCREENINGS AND AN EXHIBITION WILL BE HELD AT THE LOS ANGELES MUSEUM OF THE HOLOCAUST. FOR DETAILS, PLEASE SEE OURPRESS RELEASE.

ABOUT THE PROJECT

Neely Bruce is the John Spencer Camp Professor of Music at Wesleyan University. He is the composer of over 800 works, including operas, oratorios and other choral music, orchestral works, solo songs, seven documentary scores for public television, and some 14 hours of solo piano music. His most recent major work is a dramatic oratorio entitled Circular 14: The Apotheosis of Aristides.
ARTIST STATEMENT BY NEELY BRUCE
Late in the fall of 2010 I began a serious investigation of the life and accomplishment of Aristides de Sousa Mendes. The goal of my research was the composition of a dramatic oratorio, an opera of the mind, so to speak, for which I would write the text. In the intervening five years I read everything about him I could put my hands on, and traveled to sites related to his career in France and Portugal. Over and over, in my mind I returned not only to Aristides’s singular accomplishment, but also to Circular 14 — the brutally restrictive document issued by the dictator Salazar that basically meant ‘No visas to Portugal.’ I finished the libretto, then revised it, then set it to music. I have yet to finish the orchestration, but the notes-on-paper part of it is done. The complete work, with reduced instrumental forces (piano, Portuguese guitar, Spanish guitar and cello) will receive its premiere in Los Angeles on January 24, 2016. Like most of my large works, it is eclectic in the extreme, incorporating elements of free chromaticism, pandiatonicism, polytonality, spatial effects for two choruses, and evocations of Portuguese folk music. There is even some faux Beethoven, which I imagine performed by Aristides’s daughter Clotilde.
After a talk I gave about the work-in-progress in 2013, the audience and I had a brainstorming session about the title. Circular 14 was the result. The Apotheosis of Aristides came in second. I like the conjunction of the title and the subtitle. The ominous and bureaucratic yields to the divine. While writing this piece, Aristides de Sousa Mendes has become far more to me than the subject of this work. He has become my buddy — in a real sense my companion-in-arms. For these last five years he has also been my teacher. He has taught me that one person makes a big difference; that genuine courage can still be found; that you can do the right thing for the right reason; that you can suffer the slings and arrows of outrageous fortune with grace and humility; and that the petty dictators of this world do not have the last word. He was a truly great man, and his story needs to be shouted from the rooftops.
 

terça-feira, agosto 25, 2015

Recuperação da Casa de Aristides de Sousa Mendes aguarda segundo fôlego

Amanhã, 26-Agosto-2015, pelas 11h00  temos uma oportunidade de ver de perto as obras na Casa do Passal em Cabanas de Viriato  e de ir sabendo como vai ser o programa museológico, a criação de um memorial a Aristides de Sousa Mendes e aos milhares de refugiados que ele salvou.

Que tipo de "museu" vai ser criado no Casa do Passal?

- Será uma Casa-Museu com a reposição do recheio original ?
- Será um museu do Holocausto, para recordar as vitimas da barbárie ?
- Será um Sítio da Consciência para celebrar a força de um Homem Bom que não ficou indiferente ao desespero que via à sua volta?
- Será um museu de História, a maior história do século XX, a Segunda Guerra Mundial ?
- Será um museu da Resistência às ditaduras do século XX ?
- Será um refúgio para a nova onda de perseguidos que aumenta de ano a ano no nosso século XXI, especialmente crianças refugiadas ?
- Será um Memorial dedicado às vidas dos sobreviventes da perseguição, judeus, intelectuais e todos os que não tinham lugar na Europa de 1940 ?
- Será uma Escola de tolerância e de altruísmo?
- Será uma Será uma Casa de Vida, House of Life,  dedicada a Aristides de Sousa Mendes e ao seu Acto de Consciência o que é considerado como o maior resgate realizado por um pessoa individual ?

Ou "all-of-the above" ?

Para além das autoridades da Cultura  responsáveis pela "recuperação em curso", vamos ter muitos Interessados que vêm de longe para dar o seu apoio a este processo de
memorialização importante.


terça-feira, julho 08, 2014

Museus do Centro com mais público com gestão de proximidade

Celeste Amaro, diretora regional de Cultura do CentroTodos os museus da região Centro “cresceram” em visitantes e receitas

Posted by  ,27 Junho, 2014 at 16:35
Celeste Amaro, diretora regional de Cultura
caminho de três anos como diretora regional de Cultura – lugar que já havia ocupado em 2002 –, Celeste Amaro faz um balanço positivo do trabalho desenvolvido e garante que os cortes no setor não inviabilizaram o investimento em oito obras, das quais destaca a Casa de Aristides de Sousa Mendes.
Em que medida os cortes orçamentais, na Cultura, têm afetado a região Centro?
A partir do momento em que trabalho com um governo que me diz que é preciso cortar, eu não tenho outro remédio senão gerir o que me dão. Mas sempre digo que a nós, direção regional, coube-nos o que entendemos que deveria caber. Por isso, não posso dizer que tenha razões de queixa.
Mesmo com todos os cortes, quero dizer que, em 2014, consegui garantir um orçamento que me permite ter em curso oito obras. Ou seja, foi possível garantir um investimento global (nosso mais Feder) de três milhões de euros, para intervenções urgentes de conservação e reabilitação de património edificado.
 A reabilitação é prioridade assumida?
Absolutamente. Nós temos uma listagem exaustiva de edificações a necessitar de intervenção, mas nem todas são públicas, pois das oito obras em curso duas respeitam a construções privadas: a casa de Aristides Sousa Mendes e a igreja da Vista Alegre.
 Das obras em curso qual foi a mais urgente?
A Casa do Passal, de Aristides Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato. Está há 50 anos abandonada e estava completamente a cair. Por isso, mesmo sendo de uma fundação privada entendemos que devíamos propor a sua recuperação. É claro que, por força do recurso a fundos comunitários, a Direção Regional de Cultura tem de ficar na posse do imóvel por um período de 10 anos.
 Quando acabam as obras na Casa do Passal?
Têm de estar terminadas antes do final do ano, espero que em Novembro. As obras, nesta primeira fase, respeitam apenas à recuperação exterior e interior, de paredes, portas, janelas e telhado. Depois, a utilização do espaço ficará a cargo da Fundação Aristides de Sousa Mendes.
 Acredita que pode funcionar como âncora para projetos turísticos e culturais?
Acredito que, no futuro, a casa recuperada pode trazer a Cabanas de Viriato e à região Centro muita gente, sobretudo gente com dinheiro, descendente das pessoas que o Cônsul em Bordéus ajudou a fugir aos nazis. Lembro, aliás, que há um ano veio a Portugal e à região um grupo enorme de judeus e, na altura, o jornal New York Times perguntou-me como era possível que Portugal mantivesse a casa como estava. Agora, felizmente, muita coisa mudou e a Sousa Mendes Foundation, que tem sede em Nova Iorque e que é gerida por um sobrinho-neto do Cônsul, já manifestou interesse em participar na segunda parte da intervenção na casa, eventualmente para a criação de uma casa-museu.
Aveiro foi relegada para a alçada regional e, ao contrário de Viseu, por exemplo, não continuara ficar na dependência de Lisboa. Hoje eu penso que essa questão já está esbatida até porque já todos percebemos que é mais fácil gerir com proximidade e não ficar à espera de Lisboa. Aliás, o Museu de Aveiro teve, depois disso, um aumento no número de visitantes, o que não acontecia antes, quando dependia de Lisboa.
 É geral esse aumento de visitantes?
Todos os museus na dependência da Direção Regional de Cultura aumentaram o número de visitantes. Penso que o facto de termos tornado os nossos museus um pouco mais abertos à comunidade terá trazido mais gente. Pode até acontecer que sejam visitantes que não vão para ver as coleções expostas mas vão a outras iniciativas que, até aqui, não havia nos museus.
 Esse crescimento deve ser creditado a quem?
A todos. Tanto aqui à Direção Regional como às diretoras e também é preciso não esquecer os funcionários. Os museus estão hoje todos abertos à hora de almoço e há também uma grande diversificação de iniciativas, desde o cinema ao teatro, à música, a dança e também a conferências ou outras iniciativas da sociedade civil.
 Mais visitantes quer dizer mais receita?
Bem, quando digo que os museus registaram um crescimento no número de visitantes não quer dizer que se tenham vendido mais bilhetes. Mas, por acaso, as receitas até aumentaram.
Também aumentou a aposta na divulgação?
É verdade. Tanto na divulgação direta, com grande aposta na internet, como junto de hotéis, autarquias e outras entidades.
 Isso significa que é boa a articulação com a Entidade Regional de Turismo?
Não. Nós nunca formos solicitados pela entidade regional. Nunca para aqui foi pedido o que quer que seja. Por isso, tem sido ao nível local, muito com as autarquias, que temos trabalhado. Mas é preciso ter em conta que, com o turismo, há um problema de base: está tudo por demais delimitado, ou seja, o turismo depende do Ministério da Economia e a cultura depende do primeiro-ministro. E esta compartimentação funciona assim há muito tempo.
 Mas isso não impede maior cooperação, nomeadamente, ao nível regional…
Talvez. Mas veja que, recentemente, houve alterações ao nível do turismo, com a Entidade Regional do Centro a ser alargada a 100 municípios… Agora, isso não impede que tenhamos reuniões. Aliás, eu já tive uma reunião com o senhor presidente da entidade regional, no gabinete do senhor secretário de Estado.
 Voltando aos museus, como tem evoluído o trabalho em rede?
Eu tenho procurado fazer reuniões regulares com as diretoras. É preciso que os responsáveis se ouçam uns aos outros. E a colaboração existe. Aliás, estamos a fazer com que os nossos museus levem as suas coleções a todos os outros. Olhe, por exemplo, na passada segunda-feira, dia 23, inaugurei no Museu Tavares Proença Júnior, de Castelo Branco, uma exposição que é do Museu Joaquim Manso, da Nazaré. Ou seja, estamos a levar uma exposição de barcos ao interior e este é um excelente exemplo de cooperação.
 O que está ainda por fazer?
Algumas coisas. Por exemplo, fazer um bilhete único, que possibilite a visita a vários museus na mesma cidade, sejam da nossa rede ou municipais ou outros. Aliás, pegando no caso de Castelo Branco, tive uma reunião com o presidente da câmara, também no dia 23, justamente para tratar de um caso concreto: o Tavares Proença Júnior tem, mesmo ao lado, o Jardim das Estátuas, que é da responsabilidade do município e nós queremos que o bilhete de acesso seja único.

sexta-feira, maio 30, 2014

Obras na Casa do Passal arrancam

Arrancaram Os Trabalhos Para Intervenção Na Casa Do Passal
Acaba de ser montado o estaleiro que servirá de suporte para a realização das obras de consolidação na Casa do Passal, a casa de família de Aristides de Sousa Mendes, o Consul de Portugal em Bordéus que salvou milhares de fugitivos da invasão Nazi em Junho de 1940. 
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A partir de agora, a Casa do Passal, classificada como monumento nacional, vai ser intervencionada ao nível da cobertura, reforço e estabilização estrutural. As obras incluem a recuperação da cobertura e das janelas da cobertura e toda a parte estrutural de pilares que sustentam a casa. Na parte exterior será feita a picagem das paredes, a pintura, e de acordo com Celeste Amaro, diretora regional de Cultura do Centro, “possivelmente, se ainda houver dinheiro, iremos ao resto das janelas, porque interessa-nos fechar a casa».
De acordo com esta responsável, as obras foram adjudicadas por aproximadamente 271 mil euros, e deverão estar concluídas “em dezembro de 2014 ou, o mais tardar, princípio de janeiro.
Fonte:  CM Carregal do Sal,  info@carregal-digital.pt

domingo, março 31, 2013

Aprende a ser poupado - cantigas do tempo de guerra

Cantigas do tempo da fome da Segunda Guerra Mundial

Ai o padeiro, o pão arracionado
E o merceiro, aprende a ser poupado 
A gente paga, é um dinheirão
E cara alegre, dinheiro na mão

Arroz, feijão, não há
Qualquer massa, não há 
Só apetite, sim esse é que há 

Sabão, sabão, sabão 
Onde é que tu te escondes
Sabão, sabão, sabão
Onde estás que não respondes 
E a batata que já se não semeia
Falta na tenda e na bicha, à mão cheia 

Não viram por aí a Chica, Chica boa 
Uma gaiata que veio de Lisboa
Não vale a pena viver assim à toa
Volta para casa ó Chica, Cicha boa 

Adelaide de Jesus, Pardieiros 

domingo, setembro 19, 2010

Centro de Conservação e Restauro, Viseu

No dia em que Sérgio Gorjão tomou posse como novo director do Museu Grão Vasco de Viseu (MGV), o secretário de Estado da Cultura Elísio Summavielle anunciou que o Centro de Conservação e Restauro vai continuar em Viseu, mantendo “os seus funcionários e localização”.

O Centro de Conservação e Restauro está aberto em Viseu desde 1993 e, há cerca de dois anos pôs-se a possibilidade deste ser transferido para Vila Real, mudança agora contrariada pelo secretário de Estado.

Na tomada de posse do novo director do MGV, João Carlos Brigola, director do Instituto dos Museus e Conservação, salientou que Sérgio Gorjão é “a pessoa certa no lugar certo”, ao mesmo tempo que apelidou o MGV de “um museu à escala nacional”, vontade também demonstrada pelo novo director, que disse ser urgente “rever a classificação de equipamento cultural regional para museu nacional, tendo em conta a quantidade de bens classificados que possui e os visitantes que recebe anualmente”.
Fonte: http://www.jornaldocentro.pt/?p=2596