terça-feira, junho 22, 2010

Dia da Consciência comemorado nos Estados Unidos

Aristides de Sousa Mendes, o cônsul-geral de Portugal em Bordéus durante a II guerra mundial que salvou milhares de judeus dos campos de concentração, é este domingo evocado em várias cerimónias religiosas nos Estados Unidos.
A principal dessas cerimónias terá lugar na Catedral do Sagrado Coração, em Newark, e será celebrada por D. Edgar Moreira da Cunha, bispo auxiliar da cidade do Estado de New Jersey, onde reside uma numerosa comunidade portuguesa e também brasileira.
João Crisóstomo, vice-presidente do projecto «Dia da Consciência», adiantou ainda que outra cerimónia terá lugar na igreja de Saint Sebastian, no bairro nova iorquino de Queens.
Em Sãn Francisco, haverá uma celebração religiosa na capela privada do arcebispo George Niederauer.
No dia 17, o Dia da Consciência em que o cônsul começou a assinar os vistos que permitiram aos judeus alvo de perseguição nazi fugir para Portugal e daí para os Estados Unidos e outros países, o Consulado de Portugal em San Francisco realizou uma recepção e uma exposição de artes plásticas.
As cerimónias contaram com a presença de elementos da família de Aristides de Sousa Mendes residentes nos Estados Unidos.
São os casos da filha Teresinha Mendes do Amaral e Abranches, Joan Abranches, viúva de John Paul Abranches (filho de Aristides), e Eileen Garehime, Paul Abranches e Geralyn Fox, netos do cônsul.
Paralelamente, decorrem esforços para que volte a ser exposto em Nova Iorque, no Museu da Herança Judaica, o livro de registos de Aristides Sousa Mendes, por empréstimo do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
De acordo com Crisóstomo, devido à demora num acordo entre o museu e as autoridades portuguesas para o transporte do livro, que já esteve em Nova Iorque em 2005, a exposição poderá ter lugar apenas a 19 de Julho, quando se celebra o 125º aniversário de Sousa Mendes.
O livro deverá ser exposto na «Galeria dos Salvadores», dedicada a figuras que são lembradas por ajudar milhares de judeus a fugir à morte, casos de Raoul Wallenberg, Carl Lutz ou Oskar Schindler.
Fonte: http://diario.iol.pt/sociedade/aristides-sousa-mendes-eua-ii-guerra-mundial-judeus-campo-de-concentracao-tvi24/1171484-4071.html
Ver também http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/aristides-sousa-mendes-eua-ii-guerra-mundial-judeus-campo-de-concentracao-tvi24/1171484-4071.html

1 comentário:

Beijoz xx! disse...

Non-cooperation with evil is a duty
Ghandi