Mostrar mensagens com a etiqueta tolerância. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta tolerância. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, novembro 13, 2015

Jornalismo da Tolerância premiado pela UNESCO


O Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos, Tolerância e Luta contra a Discriminação na Comunicação Social" promovido pela Comissão Nacional da UNESCO e pelo Gabinete para os Meios de Comunicação Social distingue este ano, com o 1º Prémio, na categoria de imprensa escrita, a jornalista Maria do Céu Joaquim das Neves pela série de artigos "Vida de Imigrante" publicados no DN.
O 1º Prémio, na categoria de Meios Audiovisuais, distingue a jornalista Raquel Marinho pela sua peça "Na Outra Pele" apresentada na SIC.
O Júri constituído por Guilherme d'Oliveira Martins e pelos jornalistas Ana Sousa Dias e José Solano d'Almeida, decidiu ainda atribuir Menções Honrosas aos trabalhos "No Pintcha" deBárbara Alves da Costa, apresentado na SIC, "Aos seus Lugares" de José Carlos Barreto e Mesicles Helin, apresentado na TSF Rádio Notícias e "Djunta Mo" de Teresa Maia e Carmo, apresentado no Centro Nacional de Apoio ao Emigrante, RTP2 e RTP África.
Os Prémios serão entregues no dia 16 de Novembro, dia da UNESCO e da Tolerância, em Sessão Pública que decorrerá pelas 16H00 na Sala dos Espelhos do Palácio Foz.

quinta-feira, maio 29, 2014

Guterres to give Annual Pluralism Lecture, 29-May- 2014

Forced Displacement and the Promise of Pluralism,  third annual Pluralism Lecture 
 featuring António  Guterres, United Nations High Commissioner for Refugees.
Please join us for a live webcast on
Date:       Thursday, May 29, 2014,   18:30 Webcast begins EST
Location:  http://tgam.ca/pluralism
Global Centre for Pluralism in partnership with the Globe & Mail.

The absence or breakdown of pluralist values and institutions is a major driver of local and global refugee crises. Mr. Guterres will discuss both the unprecedented challenges currently facing UNHCR in its efforts to address grave humanitarian crises around the world and the role of pluralism in fostering durable solutions for refugees and internally displaced persons.

There will be an audience Q&A session following the main Lecture. Online viewers can submit questions to questions@pluralism.ca. For more information, please visit our website: www.pluralism.ca
A video presentation of the event and an exclusive interview with António Guterres will be available on our website following the event.

quinta-feira, abril 11, 2013

Sefarditas podem recuperar cidadania portuguesa



Há muitos judeus sefarditas que aspiram a recuperar a nacionalidade portuguesa, de que se encontram privados mercê da expulsão e/ou exílio forçado dos seus antepassados.

O dia 19-Abril-1506 é o aniversário do progrom de Lisboa que antecedeu a expulsão de judeus.   Isto foi no tempo em que os judeus eram quase todos letrados, e que represantavam bem mais de metade dos letrados do reino.  
Ver http://ruadajudiaria.com/?p=657


Novo livro: O Massacre dos Judeus

segunda-feira, setembro 03, 2012

Keeping a diary liberates young writers

(in English below)
Primeiro foi  o "Diário de Anne Frank", escrito por uma  jovem judia escondida num sótão de Amesterdão durante a Segunda Guerra Mundial. Tornou-se um dos livros mais populares de sempre, continua a falar-nos sobre a perseguição e intolerância passadas várias gerações.

Depois foi  o diário de Zlata Flipovic, "A vida de uma criança em Sarajevo", escrito numa cave   durante a guerra civil de 1992-1995 na Bósnia.

Agora há o "Freedom Writers Diary",  o Diário dos Escritores da Liberdade, uma coleção de entradas de diário escritos por estudantes problemáticos residdents na cidade de Long Beach, Califórnia, durante 1994-1998. Os 150 adolescentes descrevem as suas próprias lutas conttra gangues, drogas, violência doméstica, e pobreza, detalhando os seus percursos pessoais desde  o fundo da turma  até concluir o ensino secundário, entrar na faculdade e constituir famílias como  adultos produtivos, sob a orientação da sua  professora novata Erin Gruwell. Ao longo do caminho eles se encontraram e foram inspirados por muitas pessoas como Miep Gies, benfeitora de Anne Frank, e  Zlata, pelas visitas a  Amesterdão, Nova York e Washington, onde se identificaram com a história dos Freedom Riders, que viajaram de autocarro para desagregar o sul dos Estados Unidos na década de 1960s,

Depois de ser transformada num livro, a  experiência Freedom Writers passaou também para  um filme importante, com Hillary Swank, e deu origem a uma metodologia de "Ensino de Esperança".

Até quem nem lê, e quem não escreve, e quem vive num ambiente hostil, pode pegar numa caneta e pode encontrar a sua própria voz, aprendendo com o passado e criando uma nova visão do seu futuro em tolerância e boa convivência. 

<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/uG5bH1tpaAQ" frameborder="0" allowfullscreen> </ iframe>

Veja mais sobre o filme Escritores da Liberdade, o Código de Conduta do Estudante, Escritores da Liberdade Reading List, e sugestões de ensino em
http://www.freedomwritersfoundation.org/site/c.kqIXL2PFJtH/b.2300105/k.A124/Our_Mission.htm
Contacto:  pressroom@freedomwritersfoundation.org
http://youtu.be/uG5bH1tpaAQ
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/uG5bH1tpaAQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

First there was the "Diary of Anne Frank", written by a young Jewish girl hiding in an attic in Amsterdam during World War II.  As one of the most popular books ever published, it continues to speak to us about persecution and intolerance several gererations later.

Then, there was the diary of Zlata Flipovic, "A Child's Life in Sarajevo", written in a cellar in  during the Bosnian civil war of 1992-1995.

Now there is the "Freedom Writers Diary",  a collection of journal entries written by troubled high-school students living in the racially scarred city of Long Beach, California during 1994-1998.   As the 150 young teens describe their own battles with gangs,  domestic violence, drug abuse and poverty, they detail remarkable personal journeys from the bottom of the class, to finishing high school, to going to college and to becoming productive adults, under the tutelege of their remarkable novice teacher Erin Gruwell.  Along the way they met and were inspired by many people such as Miep Gies, Anne Frank's benefactor, Zlata herself, they visited Amsterdam, New York and Washington, where they identified with the story of the Freedom Riders who rode buses to desagregate the American south in the 1960's

After being turned into a book, the Freedom Writers experience was turned into a important movie with Hillary Swank , and most importantantly into a teaching methodoly   Teaching Hope.

See more about the Freedom Writers movie , Student Code of Conduct, Freedom Writers Reading List ,  and teaching suggestions in http://www.freedomwritersfoundation.org/site/c.kqIXL2PFJtH/b.2300105/k.A124/Our_Mission.htm
   

segunda-feira, agosto 01, 2011

Pela tolerância e contra a xenofobia

Todas as pessoas de boa vontade estão de luto com a Noruega.  


Manifestamos toda a solidariedade com o povo norueguês e o mais profundo pesar pelas vítimas dos atentados perpetrados em Oslo e na ilha de Utoyana, no dia 22 de Julho 2011 

segunda-feira, julho 18, 2011

Former extremists work on tolerance

Google Ideas think tank gathering former extremists to battle radicalization


Technology giant Google, having conquered the Internet and the world around it, is taking on a new challenge: violent extremism.
The company, through its eight-month-old think tank, Google Ideas, is paying for 80 former Muslim extremists, neo-Nazis, U.S. gang members and other former radicals to gather in Dublin this weekend to explore how technology can play a role in de-radicalization efforts around. 
The “formers,” as they have been dubbed by Google, will be surrounded by 120 thinkers, activists, philanthropists and business leaders. The goal is to dissect the question of what draws some people, especially young people, to extremist movements and why some of them leave.

“We are trying to reframe issues like radicalization and see how we can apply technology to it,” said Jared Cohen, the 29-year-old former State Department official who agreed to head Google Ideas with the understanding he would host such a conference. “Technology is part of every challenge in the world and a part of every solution.”
In forming Google Ideas, company officials said, they were eager to move beyond the traditional think tank model of conducting studies and publishing books, saying their “think/do tank” would make action a central part of its mission.
But in its first venture, the decision to enter the space between thinking and doing is also drawing some criticism as Google steps enthusiastically into what many view as an in­trac­table, enduring problem — and one that has traditionally been left to governments.
Google Ideas may be setting its sights too high, said Christopher Boucek of the Carnegie Endowment for International Peace, and getting terrorists to give up violence may be a more attainable goal than getting them to change their sympathies.
“You’ll never make a hard-core jihadi into a Jeffersonian democrat — it’s just not going to happen,” he said. He also noted that while there may be common threads to why people join extremists groups, the remedies to that problem are more likely to be “culturally, and even country, specific.”
Harvard University professor Joseph S. Nye Jr., who specializes in theories and application of power, agreed that the endeavor “could be problematic — especially if it is perceived to be in conflict with the foreign policy of the United States.” He added that the ambition could “complicate things further since profit is ostensibly involved.”
Officials at Google express little concern that their efforts are overly ambitious or will tread in others’ territory.
Eric Schmidt, Google’s executive chairman, said the company decided to get in the think tank business with the goal of tackling “some of the most intractable problems facing mankind by combining a new generation of leaders with technology. . . . We’re not looking for silver bullets but new approaches.”
Up to now, efforts to reform extremists have largely been government-run and focused on distinct groups. Many of the programs have operated in Muslim countries, and their sponsors have struggled with whether it was enough to get radicals to disengage from extremist movements or whether they must reject extremism and embrace mainstream values.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Aristides de Sousa Mendes - Reclamação apresentada à Assembleia Nacional em 1945.

Sr. Presidente da Assembleia Nacional:

Aristides de Sousa Mendes, ex-cônsul de Portugal em Bordéus, lugar de que foi destituído pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, por motivo de ter, com desobediência às instruções vigentes, dado vistos em passaportes a milhares de estrangeiros que procuravam no nosso país abrigo contra a ameaça dos exércitos alemães, então em vias de ocupação do Sudoeste da França vem, no exercício do seu direito de reclamação, garantido no n.º 18 do art.º 8º da Constituição, apelar para a Assembleia Nacional, como encarregada pela mesma Constituição de « vigiar o cumprimento das suas disposições e das leis da Nação » ( Art.º 91, n.º 2) com os seguintes fundamentos:

Tendo-lhe sido enviadas instruções pelo ministro dos Negócios Estrangeiros sobre vistos em passaportes, essas instruções continham na 1ª alínea a proibição absoluta de os dar aos israelitas, sem discriminação de nacionalidade.
Tratando-se de milhares de pessoas de religião judaica, de todos os países invadidos, já perseguidas na Alemanha e noutros países seus forçados aderentes, entendeu o reclamante que não devia obedecer àquela proibição por a considerar inconstitucional em virtude do art.º 8.º n.º 3 da Constituição, que garante liberdade e inviolabilidade de crenças, não permitindo que ninguém seja perseguido por causa delas, nem obrigado a responder acerca da religião que professa, medida que aliás se lhe tornava necessária para saber a religião dos impetrantes, e assim negar ou conceder o visto.
Nestes termos, se o reclamante não obedeceu à ordem recebida do Ministério, não fez mais que resistir, nos termos do n.º 18 do art. 8º da Constituição, a uma ordem que infrigia manifestamente as garantias individuais, não legalmente suspensas nessa ocasião (art.º 8.º, n.º 19).

E não se pretenda que a inviolabilidade de crenças não é, segundo a Constituição, um direito para os estrangeiros visados, por não se acharem residindo em Portugal, único caso em que poderiam ter os mesmos direitos que os nacionais (do art.º 7.º) pois não se trata no caso presente de um direito dos estrangeiros mas de um dever dos funcionários portugueses, que nem em Portugal nem nos seus Consulados, também território português, poderão sem quebra da Constituição interrogar seja quem for sobre a religião professada, para negar qualquer acto da sua competência, o que a admitir-se significaria odiosa perseguição religiosa, mormente quando se impunha o direito de asilo que todo o país civilizado sempre tem reconhecido e praticado em ocasiões de guerra ou calamidade pública.

Espera o reclamante que a Assembleia, na alta função de vigiar pelo cumprimento da lei, haja por bem declarar nula a pena que lhe foi imposta, por motivo da desobediência às instruções citadas, exigindo a respectiva responsabilidade àquele ou àqueles funcionários que, dando-lhe a referida ordem, «atentaram contra a Constituição e o regime estabelecido» (art.º 115.º, n.º 2) reconhecendo-lhe o direito e reparações materiais e morais pelo prejuízo que lhe foi causado pelo processo disciplinar que lhe foi instaurado no Ministério (art.8.º, n.º18).

Não alegou na resposta que deu no mesmo processo disciplinar estas circunstâncias, pelo motivo de, lavrando a guerra na Europa, não querer dar publicidade e relevo a uma atitude, por parte de funcionários do Estado, que sobre ser inconstitucional poderia ser interpretada como colaboração na obra de perseguição do governo hitleriano contra os judeus, o que representaria uma quebra da neutralidade adoptada pelo governo.
Não pode porém suportar a evidente injustiça com que foi tratado e conduziu ao absurdo, a que pede seja posto rápido termo, de o reclamante ter sido severamente punido por factos pelos quais a Administração tem sido elogiada, em Portugal e no estrangeiro, manifestamente por engano, pois os encómios cabem ao país e à sua população cujos sentimentos altruístas e humanitários tiveram larga aplicação e retumbância universal, justamente devido à desobediência do reclamante.
Em resumo, a atitude do Governo Português foi inconstitucional, antineutral e contrária aos sentimentos de humanidade e, portanto, insofismavelmente «contra a Nação».

Pede deferimento (a) – Aristides de Sousa Mendes.
Publicação: Thursday, October 26, 2006 10:51 AM por akfak
Fonte: sol.sapo.pt/blogs/asfak/

quarta-feira, maio 30, 2007

Dia Mundial do Refugiado, 20-Junho

O Dia Mundial do Refugiado, World Refugee Day 20-June-2007 serve para chamar a atenção ao drama das vítimas de perseguição que são obrigadas a abandonar os seus lares e procurar refúgio em terras alheias.


Conseguir asilo é uma tábua de salvação para estas pessoas perseguidas frequentemente fragilizadas e traumatizadas pela intolerância e o abuso.



Apesar destas grandes provações, muitos refugiados demonstram uma grande vontade de sobreviver e eventualmente fazem contributos importantes tanto nas comunidades que os recebem como nas comunidades de origem quando conseguem regressar.



No Dia Mundial do Refugiado vale a pena recordar e homenagear aqueles para quem a fuga é a única esperança bem como salvadores como Aristides e Angelina de Sousa Mendes que souberam corresponder às solicitações desesperadas de milhares de pessoas, faz agora 67 anos em Bordéus. Bem aventurados são os refugiados que encontram um pessoa de Consciência que os consiga proteger.

O Dia Mundial do Refugiado é promovido pelo o Alto Comissáriado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), é actualmente presidido pelo Eng António Guterres, ex-Primeiro Ministro de Portugal, e pelo Conselho Português para os Refugiados (CPR) que tem por objectivo promover uma politica de asilo mais humana e liberal, a nível nacional e internacional.
Hoje em dia
Portugal recebe muito poucos pedidos de asilo comparando com o resto da UE.


Conselho Português para os Refugiados
Guia do Refugiado http://www.cidadevirtual.pt/cpr/integra/gr_pt.html
ACNUR/UNHCR
ACIME

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, SEF, Gabinete de Asilo e Refugiados
Filme sobre a experiência dos refugiados Sob Céus Estranhos de Daniel Blaufuks
Espaço Memória dos Exilios e refugiados, Cascais
Conferência Dia do Refugiado no Museu Soares dos Reis, Universidade do Porto
Portugal e os refugiados em 1940
A Costa do Exílio
Serpa Pinto, o navio herói
Porto de Lisboa
Emigração e imigração
Recordar os retornados
Dia da Consciência

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Forum sobre Tolerância e Igualdade promovido pelo IPJ e o projecto Museu Virtual em Tomar, 4-Dez-06

Segundo o tomar.worldpress.com, o Instituto Português da Juventude e o projecto do Museu Virtual Sousa Mendes promoveram o Fórum de Discussão “Tolerância e Igualdade” auditório da associação Canto Firme em Tomar para assinalar o o Dia Internacional do Voluntário a 4-Dez-2006.

O Projecto Museu Virtual Aristides Sousa Mendes (MVASM), aprovado pelo Instituto das Artes em 2004, é o resultado de uma parceria privada/pública entre uma equipa pluridisciplinar liderada pela arquitecta Luisa Pacheco Marques e o Instituto das Artes, com financiamento do programa POS_Conhecimento.

Segundo os relatórios do Instituto das Artes, o projecto do museu virtual, a desenvolver em 2005 e 2006 abrange várias áreas de investigação e pretende produzir contéudos audio-visuais e disponibilizá-los na Internet.
O trabalho do projecto abrange História, na forma de pesquisa documental e testemunhos orais, as Artes/Arquitectura, na forma de uma nova linguagem de arquitectura virtual e de imagem, e as Novas tecnologias com a criação de um Portal MVASM com desenvolvimento do interface baseado em protótipos.
A primeira fase de investigação realizada pelo Instituto de Ciências Sociais (coordenador Prof. António Costa Pinto e outros 4 investigadores). O projecto já angariou mecenato no montante de €47.490 em 2005 e tinha um orçamento de €336.000 em 2006.

Instituto das Artes, Relatório de Actividades 2005
http://www.iartes.pt/data/relatorio_de_actividades_2005.pdf

See testimonial: http://www.soroptimist-israel.org/international/asm_testimonial.htm
MV_ASM
Tomar.wordpress.com