quinta-feira, janeiro 31, 2013

Angelina Sousa Mendes, heroína portuguesa

Angelina de Sousa Mendes, Heroína Portuguesa do Holocausto
Como se ouve dizer, por detrás de um grande Homem há sempre uma grande Mulher.  Angelina apoiou a grande acção do seu marido e recebeu numerosos refugiados em sua casa, quer na residência consular em Bordéus, quer na Casa do Passal em Cabanas de Viriato, nomeadamente o Rabino Kruger e membros do Governo belga em exílio.
 “… Sousa MENDES amava profundamente a sua mulher Angelina e ela pagava-lhe esse amor com uma dedicação total a ele e à família. Ela tinha participado e aprovado inteiramente as decisões que Sousa Mendes tinha tomado em Bordéus, nunca o tinha censurado pelas desastrosas consequências pessoais dessas decisões e tinha-o apoiado sempre. O seu heroísmo e abnegação não eram inferiores aos dele. Ao seu modo discreto e apagado, tinha partilhado os sofrimentos do marido, e estes tinham-na quebrado antes dele."
Rui Afonso, Injustiça, O Caso Sousa Mendes, Editorial Caminho, Lisboa 1990 , pg 144
Maria Angelina Coelho de Sousa MENDES nasceu em Beijós,  Carregal do Sal, a 20 de Agosto 1888 na Casa do Ribeiro no Lugar d'Álém e faleceu a 24-Agosto-1948. 
Angelina era filha de Clotilde COELHO do Amaral e Abranches e de António de Sousa MENDES , irmão do Juiz José de Sousa MENDES, pai dos gémeos Aristides e César de Sousa MENDES de Cabanas de Viriato.
Angelina era neta de Maria dos Prazeres Ribeiro de ABRANCHES e de Silvério COELHO de Moura Paes do Amaral.

A 18 de Fevereiro de  1909, Angelina casou  na igreja de  Beijós com seu primo Aristides de Sousa MENDES do Amaral e Abranches, de Cabanas de Viriato, filho de seu tio o Juiz José de Sousa Mendes e de Maria Angelina do Amaral e Abranches .
Dos seus primeiros filhos, Aristides César nasceu em Beijós em 1909 e o segundo Manuel Silvério em 1911.
http://www.hmd.org.uk/2006theme/default.asp
Tema: "Uma pessoa,com apoio, pode fazer a diferença"

quarta-feira, janeiro 30, 2013

UN apela à coragem de fazer o bem

Leon Moed, um refugiado salvo por Aristides de Sousa Mendes, participou nas comemorações do Dia Internacional da Memória do Holocausto nas Nações Unidas.

O Secretário Geral Ban Ki Moon recordou a importância da coragem de fazer o bem, especialmente em periodos quando o ódio e o mal imperam

2013 Holocaust Remembrance Day Message of UN Secretary-General Ban Ki-moon:  
The courage to care 


The United Nations 2013 observance of the International Day of Commemoration in memory of the victims of the Holocaust was built around the theme “Rescue during the Holocaust: The Courage to Care”.

The Sousa Mendes Foundation co-sponsored a presentation of the award-winning documentary film The Rescuers on January 23, as part of the United Nations program. Prior to the showing of the film, approximately 50 members of Sousa Mendes visa recipient families gathered in a circle inside the Visitor Centre, and had an opportunity to meet each other–as well as two grandchildren of the diplomat who came to their rescue: Louis-Philippe Mendes and Sheila Abranches.

After the screening of the film, Sousa Mendes visa recipient Léon MOED gave a personal and moving testimonial, and took questions along with director Michael King. Images of Léon MOED (from 1940 and the present) are featured in the video address by UN Secretary-General Ban Ki-moon shown above, and the Sousa Mendes Foundation is among the prestigious organizations credited with thanks for the program.

Fonte: http://sousamendesfoundation.org/united-nations/ 

SP ganha instituto com 12 mil peças sobre o Holocausto

São Paulo  ganha instituto com 12 mil peças sobre o Holocausto
 O  material será apresentado ao público a partir de março  2013, com oficinas de literatura, teatro, música e vídeosd
Por VITOR HUGO BRANDALISE - O Estado de S.Paulo
A rota de fuga de um garoto judeu alemão de 12 anos que percorreu sete países para escapar do nazismo - e desenhou, a caneta e lápis de cor, o desesperado percurso de sua família. Fotos raras de tropas de resistência à ocupação alemã que se esconderam em bosques poloneses e, depois da 2.ª Guerra Mundial, vieram parar no Brasil. Milhares de documentos de judeus expatriados que podem ser úteis hoje em processos de cidadania.

Os documentos são pequena parte de um acervo de 12 mil papéis diplomáticos, fotos e vídeos que vão compor o banco de dados do Instituto Shoah de Direitos Humanos, criado em dezembro 2012 nos Jardins, zona sul de São Paulo. Ligado à Universidade de São Paulo (USP), a entidade pretende ser referência nacional, principalmente sobre Holocausto, crimes de ódio e intolerância.

O acervo, repassado pelo Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação (Leer) do Departamento de História da USP, além de estar disponível para pesquisadores, será apresentado à comunidade pela primeira vez por meio de oficinas de literatura, teatro, música e vídeos - tudo gratuito. "Antes, essa documentação ficava na USP e era acessada apenas pelos pesquisadores que nos procuravam. Agora, com a criação do Instituto Shoah, vamos mostrar à comunidade um acervo raro que muitos não esperam encontrar no Brasil", explicou a coordenadora do Leer-USP e agora do Instituto Shoah, Maria Luiza Tucci Carneiro.

Os documentos - alguns revelam a posição ambígua do governo Vargas (1930-1945) ao longo da ascensão dos regimes nazi-fascistas - foram reunidos por pesquisadores da USP desde a década de 1970 e faziam parte do banco de dados do Leer. A partir de dezembro, passaram a ser transportados para a nova sede. "É um material rico, resultado de décadas de trabalho de pesquisadores dedicados a entender o comportamento do Brasil em relação aos regimes totalitários, que agora poderá ser apresentado melhor", disse Maria Luiza. As primeiras oficinas, segundo a historiadora, serão realizadas a partir de março.

Apesar de o Holocausto ser o foco principal no primeiro momento, o novo instituto também pretende ser referência em pesquisas de outros tipos de crimes de intolerância. "Será um órgão de estudos de crimes de ódio em geral, a exemplo do que nossa instituição vem realizando há oito décadas", disse o presidente da entidade judaica B'Nai B'Rith, Abraham Goldstein. "O Holocausto será usado como referência inicial pela qualidade da documentação disponível."

Doações. A criação do instituto deve incentivar também doações de documentos originais, já que muitas vezes não era possível aceitar novos objetos no laboratório, na USP, por falta de espaço. "Emociona pensar que o ato de doar os objetos transforma as histórias de nossos familiares em pesquisas históricas, que podem colaborar para entender o momento", disse Irene Freudenheim, cujo marido, Federico, é o autor do mapa que retrata a fuga da família da Alemanha - e hoje virou cartão-postal do Museu Judaico de Berlim. "Conforta saber que as doações estão protegidas."

O acervo da instituição já pode ser visitado no site do Leer-USP (www.arqshoah.com.br ).

INSTITUTO SHOAH DE DIREITOS HUMANOS: RUA CAÇAPAVA, 105. JARDINS. ABERTO DAS 9H ÀS 17H. MAIS INFORMAÇÕES PELO TEL.: (11) 3082-5844 OU PELO E-MAIL: BRASIL@BNAI-BRITH.ORG.BR.
Fonte:  versao online i(jornal Estado de S. Paulo)

Curso sobre o ensino do Holocausto, 20-Fev a 24-Abril


"A Memória do Holocausto na Cultura Europeia" - 2.º curso de Formação Avançada, na Universidade Católica, de 20 de Fevereiro a 24 de Abril. O curso resulta de uma parceria entre a Memoshoa - Associação Memória e Ensino do Holocausto - e a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica, contando com o apoio pedagógico do Yad Vashem.
http://www.fch.lisboa.ucp.pt/resources/Documentos/EPG%20FA/triptico_curso_final.pdf

sábado, janeiro 26, 2013


  • O ciclo de cinema organizado pela Plataforma Portuguesa das ONGD em parceria com o Centro Regional de Informação das Nações Unidas (UNRIC) terá continuidade durante o ano de 2013, com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). 
    A primeira sessão de 2013 teve lugar no dia 24 de Janeiro, pelas 18h na sede da CPLP, no Palácio do Conde Penafial, na Rua São Mamede ao Caldas  em Lisboa. Será exibido o filme “Aristides de Sousa Mendes - O Cônsul de Bordéus” (2011) dos realizadores Francisco Manso e João Correa. Esta exibição será seguida de um debate.

    Fonte:  http://www.plataformaongd.pt/cinema/ 
  • Foto

    Exibição do filme "Aristides de Sousa Mendes - O Cônsul de Bordéus"

    Exibição do filme "Aristides de Sousa Mendes - O Cônsul de Bordéus" ... 
    Auditório da CPLP, Palácio Conde de Penafiel, Rua de S. Mamede (ao Caldas), 
    nº 21, Lisboa... A projecção será o pretexto para um debate em torno da 
    construção e ...
    www.aulp.org/noticias/actividades-e-eventos/5353-exibicao-do-filme-qaristides-de-sousa-mendes-o-consul-de-bordeusq

Livro: Aterrem em Portugal, 26-Jan, Estoril


É já este sábado, às 15h30, que será apresentado o livro Aterrem em Portugal, de Carlos Guerreiro.
O livro estará à venda no local.
A iniciativa será complementada com uma pequena exposição de miniaturas de aviões da Segunda Guerra Mundial.
Aguardamos a vossa presença!

Com os nossos melhores cumprimentos
  
Paula Almeida
Espaço Memória dos Exílios
Câmara Municipal de Cascais
Av. Marginal, 7152-A, 2765-247 Estoril
Tel.             + 351 21 4815 909      

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Evocação do Holocausto, 28-Jan, 18h


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A Fundação Aristides de Sousa Mendes e o Centro de Estudos Judiciários convidam para uma iniciativa em memória do dia 27 de Janeiro de 1945

Data: segunda-feira, 28 de Janeiro, 18h.00
Local: Centro de Estudos Judiciários, Largo do Limoeiro, Lisboa
Contacto:  cej@mail.cej.mj.pt
Entrada Livre

Com a presença de sua Exa. o Senhor Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, e intervenções da Historiadora Irene Pimentel, do Presidente da FASM, José Leitão, do Presidente da Comunidade Israelita de Lisboa, José Bensaude Oulman Carp, e do Director do CEJ, António Pedro Barbas Homem.

Era realmente meu objectivo «salvar toda aquela gente», cuja aflição era indescritível (Aristides de Sousa Mendes)
Fonte:  http://www.cej.mj.pt/cej/home/fich-pdf/Programa_1a_conferencia_cej.png


A 27 de Janeiro de 1945 as tropas Soviéticas libertaram o campo de exterminação Auschwitz-Birkenau descobrindo assim o maior campo de morte Nazi na Europa. Em Novembro de 2005 as Nações Unidas aprovaram a resolução que marcaria o dia 27 de Janeiro como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Este ano são lembradas as pessoas que, através da sua coragem, ajudaram a salvar a vida de muitos Judeus. Nunca esqueceremos esses 6 milhões de vítimas.

Ver mais em http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/portugal-recorda-hoje-vitimas-do_5549.html


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domingo, janeiro 13, 2013

Rota Judaica em Portugal ainda não passa pela casa de Sousa Mendes


Fly & Drive – Portugal – Rota Judaíca

(Freqüência de Saída:  Diárias)
 ROTEIRO_____________________________________________________________
 Dia -1  Lisboa
Chegada ao aeroporto de Lisboa e retirada do carro na locadora. Sugerimos que se dirija ao Hotel para fazer o Check In e descansar um pouco antes de dar inicio à visita pela capital de Portugal. Comece a visita pela Sinagoga de Lisboa, situada junto do Largo do Rato. A fachada do edifício está escondida (devido as restritas regras que eram impostas aos edifícios Judeus no passado), mas este continua ainda hoje a ser o local de encontro da comunidade Judaica em Lisboa. Após uma visita à Sinagoga, inicie um tour pela capital Portuguesa. Lisboa, cidade colonizada por varias civilizações ao longo da história: Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos, Mouros e finalmente Portugueses, após 1147. Iremos visitar o Castelo de São Jorge assim como os seus arredores, Alfama, o bairro mais antigo da cidade. Perto deste bairro encontra-se a Judiaria, Bairro Judeu de Lisboa com as suas ruas estreitas e pequenas casas aonde o povo judeu costumava habitar. Em outra artéria central da cidade, na Praça do Comercio, também poderá encontrar mais presenças da história do Judaísmo, neste local foram baptizados milhares de Judeus contra a sua vontade. Esta cidade é também conhecida pelos seus feitos nos séculos XV e XVI, a Era dos Descobrimentos, época da exploração Marítima Portuguesa. Foi nesta altura que Lisboa se tornou numa cidade opulenta e centro de um grande Império. Grande parte do lucro destas expedições serviu para construir magníficos monumentos com características únicas de um estilo Português muito próprio: Estilo Manuelino – encontrados ainda nos dias de hoje na zona de Belém. Mas Lisboa não é só monumentos, é uma cidade de comércio tradicional, aonde ao passear a pé pela zona da Baixa de Lisboa e Chiado, poderemos encontrar ainda lojas a funcionar em magníficos edifícios do Sec. XVIII. Lisboa é uma cidade de sensações únicas – o sol, o clima e a rica gastronomia que nela se encontra tornara inesquecível a sua estadia na cidade. Alojamento em Lisboa.
 Dia -2  Sintra/Cascais/Estoril
Saia pela manhã em direcção a Sintra, local onde além do famoso e imponente Palacio de Pena, cuja arquitectura recorda um palácio de conto de fadas, e do Palacio da Vila, no centro da cidade, tire ainda algum tempo para descobrir as influencias judaicas nesta região de Lisboa. A primeira referência à judiaria de Sintra, remonta ao século XII. Era uma pequena comunidade, tinha rabino, tabelião, porteiro, e uma só rua. A sinagoga aparece numa carta de aforamento em 1407. Esta comuna teve um relativo crescimento devido há necessidade de ferrar o cavalo, e ao aumento da produção económica da localidade. Nos finais do séc. XV, esta comunidade tinha um rendimento aproximado de 600 reais, o que é relativamente modesto em relação a judiarias como Lisboa, Santarém, Évora, Coimbra ou Porto. Com o rei D. Afonso V, terá havido queixas por parte dos cristãos, devido há tentativa de expansão do comércio dos judeus para sectores mais alargados da urbe sintrense, o que levou o soberano de imediato a ordenar, para que todo o judeu só pudesse utilizar a porta da judiaria como local de comércio. Nos finais do século XV, princípios do séc. XVI, cristãos-velhos denunciam às autoridades da época, que crianças cristãs-novas brincavam junto à igreja de ‘Pedro de Penaferrim, num claro “desrespeito por solo sagrado”, desde o ano de 1493 a igreja já se encontrava abandonada. Em 1501, há queixas de práticas judaízantes contra a população de cristão-novo em Sintra. Em 1503, última referência documental à sinagoga de Sintra. A judiaria situa-se na actual Rua das Padarias, (Rua Nova). É curioso saber que ainda no inicio do século XX, viviam ou trabalhavam nesta precisa área, taberneiros, alfaiates e sapateiros, havendo nomes como Gabriel David Cardoso, nome tipicamente cristão-novo, a viver e a fazer a sua vida naquele local. Pela tarde regresse a Lisboa pela costa de Cascais, fazendo uma pequena paragem no Cabo da Roca, Cascais (considerada a Cote D´azur de Portugal) e pelo Estoril, onde se situa o casino do Estoril (o maior da Europa). Alojamento em Lisboa.
 Dia -3  Óbidos/Batalha/Tomar/Lousã
Após o café da manhã, saia rumo ao Norte do Pais e a primeira cidade que visitamos é Óbidos. Cidade Medieval que ainda preserva a atmosfera de outros tempos. A pequena Vila com as suas casas brancas, pode ser vista dentro das muralhas do Castelo. É como se o tempo ali não tivesse passado… Aconselhamos uma paragem em uma das muitas casas aonde se pode beber uma Ginjinha, bebida doce típica da região. Após sair de Óbidos a próxima paragem é na Batalha, considerada World Heritage by UNESCO, essencialmente pelo seu mosteiro gótico. Neste edifício podemos encontrar os túmulos dos principais reis Portugueses da segunda dinastia. À tarde visite Tomar, local onde esta situada uma das mais importantes Sinagogas de Portugal. Dentro do Museu Judaico Abraham Zacuto poderemos perceber a importância da população judaica nesta cidade. No topo da colina deste cidade esta situado o Convento de Cristo, World Heritage by UNESCO, que é o bastião de uma das mais importantes ordens religiosas de Portugal: A Ordem de Cristo. Ao final do dia seguimos direcção à Lousã aonde passaremos a noite. Alojamento na Lousã.
 Dia -4  Coimbra/Buçaco/Aveiro/Porto
Coimbra, cidade dos estudantes! Com uma das mais antigas universidades da Europa, esta cidade foi o principal centro de cultura e conhecimento de Portugal nos últimos sete séculos. Uma visita à antiga Universidade (ainda em funcionamento) dará uma perspectiva geral do sistema de ensino em Portugal assim como uma ideia da forte influência da comunidade judaica teve no sistema educativo Português naquela época. A cidade é visitada facilmente em pouco mais de duas horas, pelo que sugerimos paragem para almoço no Hotel Palácio do Buçaco (a cerca de meia hora de viagem de Coimbra em direcção ao Norte), este será certamente o ponto alto do dia. Este hotel é um exemplo do período romântico em Portugal, um edifício situado no meio de uma floresta, rodeado de árvores e jardins de espécies únicas. Fica situado dentro da Mata do Buçaco. Após o almoço e um passeio pelos jardins do Hotel, seguiremos que vá até Aveiro e faça uma breve visita pela cidade, se o tempo assim ajudar, faça a visita de barco, atravessando a cidade pelos inúmeros canais de agua que a atravessam. Aveiro é também conhecida por ser a Veneza de Portugal. Ao final do dia parta para o Porto. Alojamento no Porto.


Dia -5  Porto
Este dia será passado na capital do norte de Portugal, Porto, cujo centro histórico é considerado World Heritage by UNESCO. Sugerimos que deixe o carro estacionado e que siga num tour panorâmico pela cidade. Depois faça uma caminhada pelo bairro Judeu da cidade descobrindo os segredos do passado desta comunidade Judaica. A visita estará completa somente após a visita à Sinagoga do Porto, cujo passeio até lá nos levara em direcção da Ribeira, zona portuária. Este é o bairro mais característico da cidade, aonde as antigas casas com as suas estreitas fachadas nos recordam os pescadores, marinheiros e comerciantes que durante séculos viveram nesta zona ribeirinha. As casas ainda mantêm as cores do passado. O final da tarde poderá ser passado descontraidamente nas caves Taylor para uma visita das espectaculares caves do vinho do Porto e provar um vinho do Porto Kosher, único no Mundo. Alojamento no Porto.
 Dia -6  Guimarâes/Braga/Ponte de Lima/Viana Castelo
Durante o dia de hoje terá a oportunidade de conhecer algumas das mais interessantes cidades do Norte de Portugal sendo que nenhuma de estas cidades estejam directamente relacionadas com a presença Judaica em Portugal. Mas será com certeza uma viagem pela Historia na nação Portuguesa. A primeira paragem sugerimos que seja na cidade de Guimarães, berço de Portugal, de onde o primeiro rei de Portugal partiu, em direcção ao Sul, em luta contra os Mouros. A parte antiga da cidade ainda se mantêm intacta e poderá apreciar edifícios com mais de 500 anos. De Guimarães, continue até Braga, a capital religiosa do pais, com a mais antiga Sé Catedral no país e com a incrível presença da arquitectura barroca no Santuário do Bom Jesus do Monte. A tarde irá avançando à medida que nos aproximamos de Ponte de Lima, nas margens do rio Lima, onde uma pequena ponte romana e a pequena praça junto a ela, são ainda o centro de actividade desta vila. Por fim, e já ao final da tarde, iremos chegar até Viana do Castelo, um dos mais importantes Portos portugueses do passado. O Santuário de Santa Luzia, no topo de uma colina, é também um local obrigatório de visita pela sua espectacular vista sobre o Atlântico e sobre a cidade. Siga viagem para o Porto, onde já irá chegar ao inicio da noite. Alojamento no Porto.
 Dia -7  Vila Real/Douro/Viseu
Saia pela manhã em direcção a Vila Real, e visite um dos mais belos Palácios de estilo Barroco de Portugal, A Casa Mateus, cujo nome esta imortalizado pelo nome de um dos mais famosos vinhos Portugueses: Mateus Rose. Pode visitar o palácio, os seus jardins e fazer ainda uma prova de vinhos nas caves do Palácio. Continue a viagem em direcção à cidade da Régua, cidade que era o ponto de partida do vinho do Porto em direcção às caves na cidade do Porto. Era trazido das quintas ao longo do rio, e aqui embarcava nos barcos “rabelos” rio abaixo para a cidade. O dia continua com viagem para Sul. Não podemos perder a visita a Viseu com a sua catedral e magnifico bairro medieval. Visto que pela hora de almoço estará a chegar a Viseu, aconselhamos que prove a famosa “alheira” (servida em qualquer restaurante local) – típica salsicha portuguesa, feita de carne de aves e que foi inventada pelos judeus na época de inquisição – numa época em que a carne de porco era um dos alimentos que mais se comia, e da qual provinham os enchidos que se punham nos fumeiros das casas. Esta era única maneira que as tropas cristãs tinham, de verificar se quem vivia nas casas era católico ou Judeu, pois o judeu não come carne de porco. Os judeus faziam estes enchidos com carne de aves e punham nos fumeiros, tal como faziam os cristãos com os enchidos de porco – os soldados acreditavam que eram de suíno e desse modo pensavam que eram casas e famílias cristãs. Alojamento em Viseu.
(Os Amigos de Sousa Mendes podem também aproveitar para conhecer a Casa do Passal, e a história do Justo entre as Nações em Aristides de Sousa Mendes em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal)
 Dia -8  Guarda/Belmonte
Saia pela manhã a caminho de Belmonte e pare pelo caminho na cidade situada a mais altitude de Portugal: a Guarda, com a sua catedral gótica e o muito bem preservado bairro judeu. Desde sempre localizado no interior da cidade amuralhada, ainda hoje aí existe o antigo bairro judeu. Encontra-se muito perto da Porta D’el-rei. A comunidade judaica da Guarda foi durante longos períodos uma das mais importantes do país e é considerada uma das mais antigas. Está comprovado que remonta ao século XIII com o aforamento, por parte de D. Dinis, de casas da freguesia de S. Vicente a famílias judaicas, tendo sido numa delas instalada a sinagoga. Esta era a judiaria nova, prolongamento de uma mais antiga, a velha, mencionada no foral de 1199. Em fins do século XIV aí residiam cerca de 200 pessoas e, cerca de 50 anos depois, o número de habitantes de credo judaico já rondaria entre os 600 e os 850. A dinâmica comunidade judaica da Guarda oferecia toda uma série de serviços à população: alfaiates, sapateiros, curtidores, ferreiros, tecelões, gibiteiros, tosadores, físicos, cirurgiões, ourives, carpinteiros e esmaltadores, como o indicia a arquitectura das casas, com dois pisos – o térreo destinado ao comércio e o 1º piso à habitação, e a existência de duas portas, uma larga para o negócio, outra estreita para a família. A judiaria tinha o seu início junto à Porta D’el-rei e estendia-se até ao adro da igreja de S. Vicente, limitada pela muralha e pela Rua Direita que dava acesso àquela Porta. Em 1465 este acesso foi fechado devido aos protestos dos cristãos. Daqui parta para Belmonte, local mais Judaico de Portugal e caso calhe no dia antes do Sabbath permitirá que assista e participe neste dia tão especial em conjunto com a comunidade mais activa de Portugal. Depois de séculos de organização judaica em segredo é nos anos vinte do século XX que Samuel Schwarz anuncia a existência de uma comunidade no interior de Portugal, junto à Serra da Estrela: Belmonte, a vila natal do descobridor do Brasil em 1500, Pedro Álvares Cabral. Findas as perseguições da Inquisição e terminados os processos de integração católica que diluíram a totalidade das muitas comunidades existentes, veio a descobrir-se que nesta vila estavam vivas as tradições, a organização e a estrutura religiosa dos últimos judeus secretos de Portugal. Belmonte é, no limiar do século XXI, a última comunidade peninsular de origem Cripto-Judaica a sobreviver enquanto tal. São cerca de 200 pessoas, quase 10% dos habitantes da vila. A origem remota desta comunidade está comprovada, pelo menos desde o século XIII (1297) e subsiste ainda hoje com unidade, possuindo sinagoga, rabino e cemitério próprio. Tem igualmente uma direcção comunitária. A comunidade de Belmonte cumpre hoje os principais ritos religiosos, alguns dos quais haviam desaparecido da memória colectiva belmontense. Outros foram secularmente cumpridos, embora por vezes fortemente deturpados. É necessário entender que esta comunidade se tornou secreta durante séculos e não manteve qualquer tipo de contacto com o judaísmo exterior. Alojamento em Belmonte.
 Dia -9  Belmonte/Sortelha
Pode simplesmente desfrutar do silêncio das montanhas que rodeiam esta localidade, as mesmas que há centenas de anos inspiraram os Judeus que decidiram instalar-se nesta região. Belmonte é de facto um dos melhores locais de Portugal para se perceber os segredos e mistérios da comunidade Judaica que aqui viveu secretamente durante séculos. Esta pequena comunidade Judaica é mais activa do centro de Portugal e ainda conserva nos dias de hoje as tradições que lhes permitiu praticarem a sua religião em segredo. Aconselhamos também uma visita à pequena e charmosa cidade de Sortelha, a apenas uns minutos de Belmonte aonde ainda se preserva as características do antigo e esquecido Portugal. Não parta de Belmonte sem antes visitar o Museu dos Descobrimentos e o seu centro interpretativo, assim como o Museu do Azeite. Alojamento em Belmonte.
 Dia -10  Castelo de Vide/Marvão/Évora
Após dois dias mais calmos na região de Belmonte será altura de continuar a explorar um pouco mais a região do Alentejo. Deixando Belmonte para trás iremos até Castelo de Vide, cidade localizada no topo da montanha de São Mamede, ainda preserva a antiga Judiaria e uma das mais antigas e mais importantes Sinagogas de Portugal. A partir do século XIV os judeus começam a fixar-se aqui. Castelo de Vide tem um segundo maior conjunto de portas góticas do mundo, a seguir à cidade marroquina de Fez. Com a presença deste povo, Castelo de Vide ganhou contornos de vila urbana, por oposição às zonas mais rurais. Os judeus tinham profissões eminentemente urbanas, como sapateiro e ferreiro. A judiaria cresce em direcção ao Castelo. Ruas estreitas que guardam segredos de um povo que teve de esconder as suas crenças para fugir aos autos de fé da inquisição. Cruzes que camuflam símbolos judaicos, vasos de flor que dão frescura às ruas empedradas e rostos onde cada ruga parece revelar uma história, dão vida ao bairro judaico. «Castelo de Vide é um santuário para os judeus» Na descida desde o Castelo pela Rua das Fontes, deparamo-nos com a Fonte da Vila, monumento emblemático de Castelo de Vide que encerra em si, muitas das vivências judaicas. Antes de terminar a descida acentuada, uma paragem para visitar a sinagoga. «Acredita-se que aqui foi uma sinagoga. Hoje é um espaça museológico. Fechamos a porta da Sinagoga e Retomamos a descida da Rua da Fonte. Ouve-se correr a água, trazendo alguma frescura ao dia. A partir de 1498 o culto deixou de se fazer no tabernáculo de costas. Nesta data a comunidade judaica mundial decidiu que o culto ia passar a fazer-se num espaço aberto debaixo de uma cúpula suportada por seis colunas, na chegada à Fonte da Vila, monumento emblemático com as características que se acaba de descrever: uma cúpula suportada por seis colunas. Mas já não eram judeus, eram cristão-novo e para disfarçar utilizaram o elemento fonte, água, para dissimular este novo espaço de culto. No cimo há uma tulipa suportada por duas crianças. A caldeirinha do cimo, estava sempre cheia de água. Diz-se ainda hoje que tem de se encher a caldeirinha para que a tulipa nunca murche». Com esta metáfora de tempos pretéritos, os judeus tentaram transmitir a sua cultura às gerações futuras. Hoje em Castelo de Vide, o judaísmo é alvo de estudo e um atractivo turístico, um dos motores da economia local. A apenas alguns minutos de Castelo de Vide irá encontrar a imponente Vila de Marvão que no passado defenderam a fronteira Portuguesa dos invasores espanhóis. Durante a tarde parta para Évora, a mais importante e monumental cidade do Alentejo, considerada Património Mundial pela UNESCO. Évora é a oportunidade perfeita para compreender alguma da influência moura na vida diária desta região. Para além disso a Capela dos Ossos, a Praça do Giraldo, o Templo Romano e a Universidade são apenas alguns dos locais que poderá visitar na cidade. Não se esqueça de experimentar algumas das especialidades da gastronomia Alentejana. Alojamento em Evora.
 Dia -11  Evora/Lisboa
Aproveite para relaxar pela manhã na cidade de Evora ou simplesmente parta para Lisboa. Sugerimos resto dia livre para as ultimas compras. Alojamento em Lisboa.
e http://amigosdesousamendes.blogspot.pt/ 

Rotários visitam o Portugal Judaico, 15-22 Junho 2013


LPPT - 4 –PORTUGAL JUDAICO
Tour Pré – Convenção - 08 dias/07 noites

Data de chegada a Lisboa, Portugal – 15 Junho, 2013
Data de chegada a Lisboa, Portugal – 22 Junho, 2013


Dia 2 – 06/16/2013
DOMINGO - LISBOA

Pequeno-almoço no Hotel. 
Visita de Lisboa da parte da manhã. Passeio ao longo das ruas estreitas da antiga Lisboa, Rua da Conceição e Madalena, dois dos principais bairros judeus de Lisboa, a caminho do Castelo de São Jorge, situado no topo da colina. Passeando pelo do bairro de Alfama, um dos mais antigos bairros de Lisboa com uma vasta influência judaica e considerado o terceiro bairro judaico de Portugal. Continuando ao longo do rio Tejo até Belém. Visita ao Mosteiro dos Jerónimos, construído em 1500. Do outro lado do jardim na margem do rio, está a Torre de Belém, de estilo gótico-renascentista e o Monumento aos navegadores portugueses Padrão dos Descobrimentos. 
Da parte da tarde prosseguimos para Sintra, uma vila encantadora a apenas 14 km de Lisboa. Visita ao Palácio da Vila, o antigo Palácio Real. No século 14 e 15 o bairro judeu nesta área cresceu em torno do Palácio, muito contribuindo para o florescimento da actividade económica e literária. Depois de Sintra, Cascais a vila de pescadores que durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu muitos refugiados judeus, pequena paragem na baía. 
Regresso a Lisboa. Almoço e jantar livres. Alojamento no Hotel...

Novo museu judaica planeado para Alfama

24/10/2012
“Os Verdes” querem esclarecimentos da Câmara Municipal de Lisboa sobre o Museu da História e da Cultura Judaica em Alfama

O Grupo Municipal do Partido Ecologista “Os Verdes”, através da deputada municipal Cláudia Madeira, entregou na Assembleia Municipal de Lisboa, um requerimento em que questiona a autarquia sobre o Museu da História e da Cultura Judaica em Alfama.
 
Através deste requerimento, “Os Verdes” pretendem saber qual a importância que o executivo camarário atribui a este projecto; para quando se prevê a sua concretização; qual o investimento total previsto para a criação do Museu da História e da Cultura Judaica em Lisboa; qual o montante das contrapartidas do Casino de Lisboa destinado a financiar este projecto e em que consiste a candidatura aprovada pelo Turismo de Portugal.  
 
REQUERIMENTO 
 
Lisboa sempre foi uma cidade multicultural ao longo dos séculos, espaço de encontro e de vivências entre diferentes civilizações que contribuíram para o seu florescimento económico e cultural. A presença da comunidade judaica em Portugal remonta a tempos longínquos. A evocação do passado assume-se muito relevante para qualquer povo, como património, memória e informação a delegar às gerações actuais e futuras.
 
A comunidade judaica em Portugal era constituída por famílias onde os seus membros foram bem sucedidos e bem integrados na sociedade portuguesa, apesar da sua identidade religiosa e cultural específica, desempenhando um contributo importante no comércio, na política, na literatura, nas artes, na medicina e nas ciências.
 
Na esmagadora maioria dos casos, a extremamente bem conseguida integração social dos judeus portugueses, nos séculos XIX e XX, levou e continua a levar à sua assimilação pura e simples pela sociedade católica maioritária, nomeadamente através da conversão pelo casamento.
 
Considerando que a cidade Lisboa é a única capital europeia sem um museu judaico que ilustre a história dos judeus portugueses e as suas vicissitudes históricas, bem como a sua integração e contributo na sociedade portuguesa;
 
Considerando que o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, anunciou a criação de um Museu da História e da Cultura Judaica em Lisboa, tendo sido adquirido pela autarquia, para o efeito, um edifício no Largo de São Miguel em Alfama;
 
Considerando que a criação deste equipamento cultural em Alfama, poderá contribuir para a reabilitação e revitalização desta zona da cidade, próxima do futuro terminal de cruzeiros de Santa Apolónia;
 
Considerando que foi anunciado ainda pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em 2009, que este seria um projecto a financiar com as contrapartidas do Casino de Lisboa, cuja candidatura fora aprovada pelo Turismo de Portugal;
 
Considerando que é extremamente importante reconhecer o contributo desta comunidade na cidade Lisboa, ao longo dos séculos, bem como proceder à valorização do seu espólio.
 
Assim, e ao abrigo da al. j) do artº. 12º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, venho por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de me ser facultada informação:
 
1.     Qual a importância que o executivo camarário atribui a este projecto? Para quando a sua concretização?
 
2.     Qual o investimento total previsto para a criação do Museu da História e da Cultura Judaica em Lisboa?
 
3.     Qual o montante das contrapartidas do Casino de Lisboa destinado a financiar este projecto?
 
4.     Em que consiste a candidatura aprovada pelo Turismo de Portugal?
 
O Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de “Os Verdes” em Lisboa.
Lisboa, 22 de Outubro de 2012
Fonte: http://www.osverdes.pt/pages/posts/93os-verdes94-querem-esclarecimentos-da-camara-municipal-de-lisboa-sobre-o-museu-da-historia-e-da-cultura-judaica-em-alfama-4511.php

Comunidade Israelita de Lisboa e a Câmara Municipal da capital estão empenhadas na construção do museu de sonho dos judeus portugueses. Mas falta dinheiro e saber quem paga o quê.

O Museu Judaico será uma realidade na cidade de Lisboa, assegurou António Costa durante uma cerimónia na Sinagoga da capital, porém, "a falta financiamento" é o grande entrave à concretização do projeto, explicou ao Expresso Esther Mucznik, da direção da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL).

A Câmara de Lisboa já adquiriu um imóvel (em ruínas) para o efeito - no Largo S. Miguel, em Alfama - e a CIL já dispõe de projeto. Mas os termos da parceria "estão ainda por definir", disse a dirigente da CIL.
O Museu Judaico é "o grande sonho da Comunidade", como referiu José Oulman Carp, Presidente da CIL, durante a cerimónia comemorativa do 100º aniversário do reconhecimento oficial da organização, quinta-feira ao final da tarde.
Entre os convidados na cerimónia da Sinagoga, marcaram presença políticos (secretário de Estado da Cultura e vários deputados), embaixadores (Israel e EUA), personalidades do mundo académico (Manuela Franco), da cultura (maestro Álvaro Cassuto) e representantes de outras confissões religiosas.
sobre Alfama 

Novo museu em Vilar Formoso



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Antigos armazéns da CP em Vilar Formoso podem acolher museu dedicado a Aristides S. Mendes
Câmara de Almeida pretende adquirir antigos armazéns dos caminhos-de-ferro localizados próximo da estaçãoAristides de Sousa Mendes em museu de Vilar Formoso

A Câmara Municipal de Almeida pretende criar em Vilar Formoso um museu dedicado a Aristides de Sousa Mendes e aos cerca de 30 mil judeus refu- giados da 2ª Guerra Mundial em Portugal.

Por:J.S. com Lusa
 António Baptista Ribeiro anunciou que há a intenção de adquirir os antigos armazéns da CP junto da estação, para a criação de um museu que assinale a fuga dos judeus e a sua passagem por Vilar Formoso, onde permaneciam de quarentena, e evocar a memória do cônsul de Bordéus. Entre 17 e 19 de Junho de 1940, Aristides de Sousa Mendes assinou 30 mil vistos para salvar pessoas do holocausto nazi, contrariando as ordens do governo de Salazar, situação que o levaria à expulsão da carreira diplomática.