quinta-feira, junho 17, 2010

Dia da Consciência recorda os actos dos Justos

Hoje, 17 de Junho, é o 70º aniversário do dia de Junho 1940 em que Aristides de Sousa Mendes decidiu seguir a sua consciência e tentar "salvá-los a todos", os refugiados que se acumulavam à porta do Consulado de Portugal em Bordéus desesperados por um visto que lhes permitisse sair da França em capitulação face ao blitzkrieg nazi, e atravessar a Espanha encerrada para alcançar o refúgio seguro em Portugal.
No dia seguinte, 18 de Junho de 1940, o Charles de Gaulle transmite o histórico apêlo à resistência na BBC.
Os Justos entre as Nações, (Righteous Among the Nations)  são pessoas reconhecidas por se terem arriscado, neste contexto de guerra e violência, e a salvar judeus vítimas de perseguição durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial.
Passados 70 anos, continuamos a recordar os actos de consciência e coragem dos Justos, que souberam e puderam resistir activamente às piores praticas de persiguição e de genocídio.
Na lista dos Justos estão inscritos mais de 22 000 pessoas de 44 países,  cujas histórias foram devidamente documentadas por Yad Vashem. Sabe-se também que muitos outros terão ajudado, em pequenos actos de bondade mais ou menos anónimos.
Os Justos portugueses e brasileiros são:
Aristides de Sousa Mendes, Cônsul de Portugal em Bordéus, Junho 1940, salvou cerca de 30 000 pessoas, incluindo 10 000 judeus, reconhecido em 1966
José Brito Mendes, emigrante em Paris, França, 1943, salvou uma criança judia filha de vizinhos judeus que tinham sido deportados, reconhecido em 2004
Luís de Souza Dantas, Embaixador do Brasil na França, 1943, reconhecido em 2003
Aracy de Carvalho-Guimarães Rosa, ajudou muitos judeus a entrarem no Brasil, reconhecida em 1982
http://www.yadvashem.org/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Yad_Vashem#Os_Justos_Entre_as_Na.C3.A7.C3.B5es

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