sábado, junho 22, 2013

Telhado novo para a Casa do Passal ainda em 2013

Casa de Aristides Sousa Mendes vai para obras

  • Áudio Casa de Aristides vai para obras
A casa está quase em ruinas mas as obras devem começar ainda este ano.
21-06-2013 3:23
A Casa do Passal, onde viveu Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato, vai ser requalificada. A garantia foi dada pela directora regional da Cultura do Centro, que adianta que as obras da cobertura deverão começar ainda este ano.
O estado avançado de degradação da casa de Aristides de Sousa Mendes não dá aso a muitos mais tempos de espera e, por isso, no âmbito da visita dos cerca de 40 refugiados do Holocausto a Cabanas de Viriato, a directora regional da Cultura do Centro, anunciou, que as obras na casa do Passal vão avançar.
Vai ser colocado um telhado novo e depois a estabilização das vigas. As obras têm que começar ainda este ano se não [a casa] ainda cai mais”, disse Celeste dos Santos Amaro que acrescentou que estão em causa 360 mil euros.
Quem viveu na casa do Passal foi António de Sousa Mendes, 64 anos, neto de Aristides de Sousa Mendes. Lamenta não ter tido dinheiro para as obras, mas sempre pensou que o Estado deitasse a mão ao edifício mais cedo.
O Governo decidiu levar a cabo a requalificação da cobertura da Casa do Passal, para evitar que a casa onde outrora viveu Aristides de Sousa Mendes se transforme numa ruína.
Fontes:  http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=111831 e
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=111831
Casa de Aristides Sousa Mendes vai ser recuperada

A casa de Aristides de Sousa Mendes, cônsul português em Bordéus que salvou mais de 30 mil pessoas durante a II Guerra Mundial, vai ser alvo de obras de reabilitação, revelou no passado dia 20 de Junho o secretário de Estado da Cultura.
Em declarações à agência Lusa, Jorge Barreto Xavier indicou que "está garantido" um primeiro financiamento para o arranque da recuperação do edifício, em Cabanas de Viriato, no concelho de Carregal do Sal.
"A casa foi-se degradando ao longo dos anos, e está hoje em ruínas, nem telhado tem. A possibilidade de ser reabilitada é muito importante porque é um espaço simbólico", salientou o secretário de Estado da Cultura.
Esta intervenção já foi comunicada a um grupo de sobreviventes da II Guerra Mundial que foram salvos pelo cônsul de Portugal em Bordéus, e que estiveram a visitar Cabanas de Viriato.
"Não me foi possível deslocar lá, mas é uma boa oportunidade de anunciar isso hoje ao conjunto de descendentes que vão visitar a casa", salientou o responsável sobre o momento simbólico de reencontro com a memória de Aristides de Sousa Mendes.
Acompanhados por familiares, os sobreviventes encontram-se em Portugal para uma visita de cinco dias que inclui passagens por Vilar Formoso, Guarda, Belmonte, Figueira da Foz, Curia, Coimbra, Caldas da Felgueira e Tomar.
O secretário de Estado da Cultura disse à Lusa que, na sequência de contactos com a Fundação, foi garantido um primeiro financiamento de 300 mil euros "para fazer uma cobertura e conter os danos, mas terão de ser dados passos no futuro para continuar o processo de reabilitação integral".
Sobre a origem das verbas, Jorge Barreto Xavier indicou que se trata de um financiamento europeu via Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e da Direção Regional de Cultura do Centro.
Relativamente à data de início das obras, o secretário de Estado disse que "dado o passo de aprovação do montante, vai seguir os procedimentos legais para iniciar as obras", e espera poderem começar ainda este ano.
Quanto à possibilidade de a casa de Aristides de Sousa Mendes poder vir a funcionar como uma casa-museu, o secretário de Estado indicou que "a Secretaria de Estado da Cultura está a promover a discussão com a Fundação e o município de Carregal do Sal sobre o trabalho, destino e o modo de gestão desta casa memória".
"Foi um acto notável de consciência e de coragem que salvou, através de Portugal, mais de 30 mil judeus. Aristides de Sousa Mendes foi contra as ordens superiores que recebeu e realizou a tarefa que considerou justa", salientou Jorge Barreto Xavier.
Recordou ainda que, "pelo seu acto, o cônsul foi destituído do cargo e passou o resto da vida na penúria, sofrendo duramente com aquela postura de generosidade e de justiça".
O grupo de sobreviventes iniciou no passado dia 09, em França, uma viagem que pretende homenagear a memória de Aristides de Sousa Mendes.
A iniciativa é organizada pela Fundação Sousa Mendes (Estados Unidos da América), pela comissão nacional francesa de homenagem a Aristides de Sousa Mendes e pela AJPN -- Anónimos, Justos e Perseguidos durante o período Nazi.
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Ver também http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3282213&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook


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